quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

“Eu me apaixono por ele novamente todos os dias”

Juntos há quase 3 décadas, o bispo Sergio Corrêa e sua esposa Daisy explicam como o amor, o respeito e a química continuam inabaláveis apesar do tempo. Confira a entrevista exclusiva em que eles falam mais da vida pessoal e da árdua tarefa de cuidar dos obreiros do Brasil




Se você é obreiro, com certeza conhece ou pelo menos já ouviu falar no bispo Sergio Corrêa e sua esposa, Daisy. Depois de representar a Universal por praticamente todos os Estados brasileiros, há 2 anos ele é o bispo incumbido de cuidar dos assuntos pertinentes aos obreiros de todo o Brasil, nada menos do que 160 mil. “É uma tarefa de grande responsabilidade, mas a internet tem ajudado bastante”, confessa ele. Em entrevista à Folha Universal, o casal contou sua história de vida, as dificuldades e o segredo para continuarem completamente apaixonados após quase 30 anos juntos.

Como vocês chegaram à Universal?

Ele: Quando eu era adolescente, jogava futebol e comecei a sentir muita dor e fraqueza nas pernas. Mal conseguia me manter de pé, chegava a cair por conta disso. Os exames não constavam nada. Minha mãe começou a desconfiar que o problema era espiritual. Éramos católicos, mas ela frequentava também centro espírita. Ela estava começando a ir à Universal e resolveu que era lá que ela me levaria para me ajudar. Lembro que a Universal estava começando, tinha apenas 2 anos. Chegando lá, passei mal, senti um rebuliço no estômago e comecei a vomitar tudo, foi uma cena constrangedora. Uma obreira se aproximou de nós, fez oração em mim e disse que aquilo tudo era trabalho de bruxaria. Me senti bem ao sair de lá e continuei a frequentar. 


Ela: Eu estudava próximo a uma Universal, em Padre Miguel, no Rio de Janeiro. Ia lá nos intervalos da aula por curiosidade mesmo. Em casa, minha mãe fazia trabalho para servir aos encostos que eram combatidos na Universal. Queria entender melhor aquilo. Meus pais se separaram quando eu tinha 7 anos. Até então tínhamos uma condição financeira boa em casa, com muita fartura, mas a partir do divórcio nossa vida começou a decair muito. Fui traçando um paralelo do trabalho da Universal e o Deus vivo do qual eles falavam com aquele espírito que minha mãe servia. Analisei e entendi que o problema em casa era por causa dessa influência negativa. Eu era uma jovem triste. Comecei a buscar na Universal uma libertação e minha vida foi mudando.

Você culpa sua mãe por ter feito esse tipo de trabalho anteriormente? Como uma pessoa que frequenta a Universal deve falar com seus parentes que de repente também frequentam esses lugares?

Ela: Não culpo de forma alguma. Minha mãe fez de tudo para criar a mim e meus irmãos sozinha. Ela estava em busca de algo e acreditou que servir aos encostos seria a solução para a família dela. Eles costumam iludir as pessoas em troca de felicidade. Um dia conversei com ela e falei com muito amor, sempre sem culpá-la. Mostrei a ela que Jesus morreu para nos salvar, e que somente Ele poderia trazer a paz que ela procurava para nossa casa. As pessoas devem buscar em Deus perseverança e sabedoria para ajudar seus parentes e amigos. Aos poucos, ela entendeu isso e já teve seu encontro com Deus. 

Como jogador de futebol, o senhor deveria ter muitas meninas a sua volta. Por que escolheu a Daisy entre elas?

Ele: Nos conhecemos antes de eu começar a jogar futebol. Ela era diferente de todas as outras. As meninas que iam atrás dos jogadores eram muito vulgares. Desde que a vi pela primeira vez, ela me chamou atenção pela discrição. Ela era recatada e correta. Juntando isso à atração física, comecei a gostar dela. Observei-a de longe por 4 meses, até que um amigo veio me revelar que estava apaixonado por ela e se eu podia ajudá-lo a conquistá-la. Eu gelei, mas vi uma oportunidade de me aproximar dela. Ela ficou brava com aquela situação e me disse que não queria ficar com meu amigo e com mais ninguém. Eu fiquei triste.

Ela: Na verdade, eu não queria o amigo dele. Já estava observando o comportamento do Sergio há algum tempo também, mas por ele jogar futebol e estar rodeado de meninas, eu procurava não me envolver muito. Na época estava construindo minha fé e queria um homem com os mesmos objetivos ao meu lado. Quando vi a conversão dele, percebi o quanto havia mudado.

Vocês já estão casados há quase 30 anos e conservam um brilho no olhar ao falar do relacionamento de vocês digno de jovens namorados. Qual é o segredo?

Ele: Antes de conhecer Deus eu não queria me casar. Não tive uma referência boa dentro de casa e pela minha profissão, de jogador de futebol, eu vivia rodeado de mulheres. Nunca pensei que conseguiria ser fiel. Mas ao conhecer a Daisy senti algo que nunca havia sentido antes. A primeira coisa que fiz após me converter foi pedir ela em casamento. Eu poderia ter outras mulheres, mas após meu encontro com Deus tive a certeza que queria apenas ela ao meu lado. Disse a Daisy: “a partir de hoje, não vou nunca mais tocar em outra mulher”. Decidi isso a partir de uma fé que abracei de verdade, e não por um impulso do momento. Então, esse carinho, respeito, amor e a química que há entre nós perdura até hoje e vai durar para sempre.

O que um mais gosta no outro?

Ela: Eu sempre admirei a perseverança, o temor, a fidelidade, a maneira como ele conduz as situações, o pai que ele é para o Victor e o marido atencioso, principalmente em suas atitudes. Mas, fisicamente falando, eu gosto muito da postura dele, sinto que ele tem muita presença. Sempre que chego a algum lugar, uma reunião em que ele já está e o vejo, eu me apaixono novamente, todo dia. O coração dele está sempre me ganhando.

Ele: Uma das coisas que reparei nela e que mesmo após 30 anos continua muito forte é a beleza. Eu acho a minha esposa uma mulher linda, não que isso seja primordial, mas ela continua me encantando. Além disso, ela é muito companheira em tudo. Quando eu queria ser jogador de futebol, ela ficava lá nas arquibancadas torcendo por mim, mesmo sem entender nada de futebol. Quando quis estar na obra de Deus, ela me respondeu: “tô nessa, vamos juntos”. Fora isso, ela sempre foi boa aluna, inteligente e tirava notas altas. Isso me instigava a também querer estudar para conquistá-la. Ela é uma pessoa muito sincera, sempre defende a verdade. Para mim, ela é uma mulher de Deus muito madura. Hoje eu tenho, como sempre tive, prazer de chegar em casa e ter a certeza que vou encontrar uma mulher que tem como compromisso uma comunhão com Deus e isso faz toda a diferença na vida de um homem.
Como é o trabalho junto aos obreiros?

Ele: Com a internet ficou tudo muito mais fácil. Pelos programas que eu faço na TV Universal consigo me conectar diretamente a todos os obreiros, não apenas do Brasil como também no mundo. Também sou bastante ativo nas redes sociais, faço questão de cuidar da minha página no Facebook e acompanhar tudo o que escrevem lá. Além disso, em cada Estado nós temos um bispo ou um pastor responsável. Abaixo deles, temos os pastores regionais, que são os responsáveis pela Universal em cada região ou bairro. E assim as direções são passadas até chegar aos obreiros.

E o trabalho feito com os obreiros no exterior?

Ele: A internet novamente nos ajuda muito, principalmente a se conectar com todo o mundo. Por isso, quando chegamos a outros países, ainda que seja pela primeira vez, somos bem recebidos, porque já não somos mais completamente estranhos, as pessoas nos conhecem pelos programas da internet. Os obreiros sentem que têm alguém para uni-los, alimentá-los com as mensagens, as vigílias, as reuniões. Ela: É interessante ir para fora. Associamos o mesmo espírito em culturas diferentes. É como se fosse todo mundo filho de um mesmo Pai (Deus), membros de uma mesma família, com línguas diferentes, mas como se todos morassem na mesma casa, que é a Universal.

Fonte: Portal Universal.org

Central dos Obreiros Cabo-PE

Trabalho com os obreiros do Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco.

0 comentários:

Postar um comentário

 

Copyright @ 2013 Central dos obreiros Cabo-PE.

Designed by Templateify & Sponsored By Twigplay

Compartilhe